Você sabe quantos carros desaparecem por ano?

06 abr Você sabe quantos carros desaparecem por ano?

Mais de um milhão de veículos “desapareceram” nos últimos cinco anos, no Brasil. A afirmação foi feita pelo integrante do Conselho Fiscal da Fenacor, Carlos Valle, durante o seminário “Lei do Desmonte, Acidentologia e Vitimação no Trânsito”, promovido pela Fenacor, com o apoio da Escola Nacional de Seguros, Sincor-SC, FenSeg e Observatório do Trânsito, nesta terça-feira – 1º de março – em Florianópolis (SC).

Na ocasião, para um auditório lotado, o integrante do Conselho Fiscal da Fenacor, Carlos Valle, destacou que a lei do desmonte poderá ajudar a minimizar significativamente um dos mais sérios problemas de segurança pública no País, o elevado número de carros roubados e furtados.

Segundo ele, 500 mil carros são levados pelos ladrões, sendo que, deste total, menos de 60% são recuperados. “Então, temos um quadro em que 200 mil carros desaparecem anualmente, ou um milhão nos últimos cinco anos”, observou.

Para Carlos Valle, esse quadro pode mudar significativamente com a aplicação da lei do desmonte, a exemplo que ocorreu na Argentina, onde caiu pela metade o número de roubos e furtos de veículos após o início de vigência de norma semelhante.

Ele também citou São Paulo , onde lei estadual vem gerando resultados expressivos, com progressiva queda dos roubos e furtos desde meados do ano passado.

O exemplo de São Paulo também foi utilizado pelo diretor Executivo da Fenseg, Neival Rodrigues, para ressaltar a importância da lei do desmonte. Segundo ele, os roubos e furtos caíram mais de 11% naquele estado, refletindo nas estatísticas nacionais. “em termos nacionais, o volume de roubos e furtos caiu 2% em 2015. Mas, se formos desconsiderar os números de São Paulo, veremos que houve um crescimento de 5,4% nos roubos e furtos”, afirmou.

O diretor da Fenseg lamentou ainda o fato de um carro ser roubado ou furtado no Brasil a cada minuto. E disse que embora o índice de recuperação tenha aumentado de 50% para 54% nos últimos dois anos, o quadro ainda é grave.

Fonte: CQCS.

 

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